Na noite de 21 de fevereiro de 2019, a Polícia Militar de Goiás invadiu a ocupação Fidel Castro, dirigida pelo MTST. Em ação arbitrária, sem qualquer mandato, a PM dirigiu ameaças e diversas agressões verbais contra distinto(a)s moradore(a)s da ocupação.
Após questionamentos de moradore(a)s sobre que mandato a PM-GO estava utilizando para justificar a sua ação e mesmo com a apresentação de documentos que comprovam que a ocupação conta com autorização da prefeitura do município, os policiais envolvidos permaneceram ameaçando moradore(a)s e lideranças do MTST, proferindo inclusive ameaças à integridade física do companheiro Rogério, coordenador local da ocupação.
O ANDES-SN entende que a luta do MTST é uma luta legítima frente ao enorme déficit habitacional que assola a classe trabalhadora nacionalmente. Da mesma forma, entendemos que lutar não é crime e, por isso, repudiamos veementemente toda e qualquer ação arbitrária de repressão e criminalização aos lutadores e às lutadoras sociais deste país.
Defendemos a integridade física e psicológica do(a)s militantes do MTST e repudiamos as ameaças dirigidas contra um trabalhador negro e pobre pela PM – instituição que deveria atuar para assegurar a segurança pública.
Lutar não é crime! Toda solidariedade ao companheiro Rogério e às lutas do MTST (notas de solidariedade podem ser enviadas para [email protected])!
Brasília (DF), 22 de fevereiro de 2019.
Diretoria do ANDES – Sindicato Nacional