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     O Ato em Apoio à Marcha do Funcionalismo Público Federal foi realizado nesta quarta (22) na praça Coronel Bertaso, em Chapecó/SC, e contou com a presença de Técnicos Administrativos em Educação (TAE’s) e docentes da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), e de integrantes de sindicatos e movimentos sociais locais.

     A atividade foi convocada e organizada pelo Comando Local de Greve dos TAE’s da UFFS e Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos(as) em Educação na Universidade Federal da Fronteira Sul (SINDTAE) para chamar a atenção da comunidade para a luta e mobilização da categoria, que está em greve em todos os seis campi da universidade. A paralisação nacional dos TAE’s e docentes federais foi deflagrada no dia 28 de maio. A movimentação ocorrida em Chapecó se solidarizou em apoio a Marcha dos Servidores Públicos Federais (SPF), que aconteceu neste mesmo dia em Brasília/DF.

     Na capital, manifestantes oriundos de diversos estados do país percorreram a Esplanada dos Ministérios em direção ao Palácio do Planalto, para pressionar e pedir uma audiência junto à Secretaria Geral da Presidência da República para que esta interfira no processo de negociação da greve nacional dos SPF. Em Brasília, o ato unificado foi organizado pelo Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais, com participação do ANDES-SN e FASUBRA, sindicatos nacionais dos docentes e TAE’s federais, respectivamente.

     “Entendemos que nós SPF temos várias pautas em comum. Temos uma atual conjuntura prejudicial no serviço público federal, uma política de cortes nos orçamentos e de não-reposição salarial, falta de data-base e de negociação coletiva. São pontos que nos unem majoritariamente no sentido de tentar melhorar nossas carreiras”, explica uma das coordenadoras do SINDTAE, Dariane Carlesso.

     Para o docente da UFFS, Danilo Martuscelli, que participou do ato, este é um momento importante em que é preciso unificar as lutas de trabalhadores e movimentos sociais para enfrentar a atual política de ajuste fiscal que visa retirar direitos trabalhistas e investimentos nas áreas de educação e saúde. “Esta luta que estamos fazendo aqui é em defesa da educação e saúde públicas, do serviço público e também da categoria dos trabalhadores de uma maneira geral”, afirma. Martuscelli lembra que os docentes da UFFS aprovaram recentemente um indicativo de greve (confira reportagem no link: http://goo.gl/dOsGzP), e que no final de julho a categoria pretende discutir novamente a adesão ao movimento paredista nacional.

Quadro da greve da Educação Federal:

– 66 sindicatos locais de técnicos-administrativos (Fasubra)

– 41 seções sindicais de docentes (Andes-SN)

– 17 seções sindicais de institutos, abrangendo 76 campi (Sinasefe)

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