Dia Mundial de Solidariedade ao Povo Palestino

O Sindicato dos Docentes da Universidade Federal da Fronteira Sul, SINDUFFS, vem a público manifestar solidariedade ao povo Palestino.

O que move a SINDUFFS a se posicionar perante um tema de repercussão internacional são as constantes e graves violações de direitos humanos, as práticas reiteradas de apartheid, a negação e a desumanização de um povo, a naturalização da barbárie e o genocídio denunciado, internacionalmente, inclusive por Craig Mokhiberdiretor do escritório de Nova York do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos (ACNUDH), que deixou o cargo no dia 31 de outubro de 2023, afirmando, em carta, que Gaza é um caso clássico de genocídio.

Nos últimos dias aumentaram, significativamente, os pedidos de cessarfogo, por parte de lideranças políticas e até mesmo religiosas, como o Papa Franscisco. Na ONU, uma proposta de cessar-fogo apresentada pelo Brasil foi aprovada pela imensa maioria dos países, porém, foi vetada pelos Estados Unidos.

As questões envolvendo as violações de direitos humanos na Palestina se arrastam há 75 anos, desde o início da criação do Estado de Israel e o avanço do projeto de colonização financiado por potências ocidentais como Estados Unidos e Inglaterra. Esse projeto nega, historicamente, o direito do povo palestino ao seu território e se agrava com o passar do tempo.

Dadas as considerações introdutórias, destacamos algumas práticas que se agravaram nos últimos dias e que justificam um posicionamento da SINDUFFS em solidariedade ao povo Palestino.

1 – Genocídio em curso, com a matança de crianças como a parte mais chocante;

2. O bloqueio a Gaza desde 2007, relatório da ONU que informa ser uma prisão a céu aberto;

3. Que ONU e ONGs relatam que “Israel” é um regime de Apartheid sobre o povo palestino;

4. Que o povo palestino vive sob ocupação e limpeza étnica há quase 76 anos;

5. Que são 6,2 milhões de refugiados, 40% de todos os palestinos no mundo e a maior população refugiado no mundo;

6. Que o governo Netanyahu seja responsabilizado por esses ataques, conforme já destacou o Haaretz, principal jornal de Israel “é de clara responsabilidade de uma pessoa: Benjamin Netanyahu”.

7. Que é preciso: cessar-fogo já, fim do genocídio, desbloqueio de gaza, um Estado Palestino, retorno dos refugiados, garantia de segurança para o povo palestino, aplicação de todas as resolução da ONU e Direito Internacional aplicável à Questão Palestina e condenar “Israel” por seus crimes.

Pelo direito à vida e a existência do povo Palestino, pelo fim do genocídio, da limpeza étnica e do apartheid.

Para fabricar armas é preciso fabricar inimigos. Para produzir inimigos é imperioso sustentar fantasmas”. Mia Couto

Meu verbo é lutar

Correr
Dançar
Chorar
Abraçar
Amar
Sofrer
Ajudar
Gritar
Na vida
Cabem muitos e muitos verbos.

Eu
Sou
Simplesmente
palestino –
Meu verbo é lutar!

Autoria: Yasser Jamil Fayad