Após assembleia geral ocorrida na última quinta (11), os Técnicos-Administrativos em Educação (TAEs) da UFFS Campus Chapecó deliberaram, com ampla maioria de votos favoráveis, pela adesão ao movimento nacional de greve, e a partir de do dia 17 de junho paralisam as atividades no campus por tempo indeterminado. Os TAEs dos campi da UFFS em Realeza/PR e Erechim/RS também estão greve e a mobilização se acentua em Cerro Largo/RS. Atualmente, a adesão ao movimento paredista está numa crescente em todo o país. Há greve de TAEs e/ou de professores em 29 Instituições Federais de Ensino brasileiras.

        “Aderimos ao movimento por entender que a pauta da greve nacional é justa, e também em consideração e apoio aos outros campi da UFFS que já estão em greve. Nossa decisão irá fortalecer o movimento”, afirma o TAE da UFFS Chapecó, Ricardo Garmus. Apesar da pauta nacional de reivindicações do movimento grevista ser extensa (veja lista completa no fim da matéria), Garmus explica que, segundo cálculos efetuados pela Federação de Sindicatos de Técnicos-Administrativos em Instituições de Ensino Superior do Brasil (FASUBRA), os TAEs estão com 27,3% de defasagem nos salários. “É importante destacar neste ponto que não se trata de pedir aumento de salário, mas de cobrar o que o governo nos deve, pois sequer a reposição da inflação anual nos foi repassada. Nosso data-base, que há anos está em discussão, é totalmente ignorado pelo governo federal e sequer temos data para implantação”, argumenta.

        Outro ponto defendido pelos TAEs é a não aprovação da lei de terceirização. O movimento pede a adesão ao concurso público como única forma de entrada no serviço público. Uma reunião entre a reitoria e o Sindicato dos Trabalhadores Técnicos-Administrativo(as) em Educação da UFFS (SINDTAE) está marcada para às 15h da próxima segunda-feira (15).

Confira a lista completa de reivindicações:  http://www.fasubra.org.br/index.php/fasubra/742-pauta-geral-e-especifica-dos-servidores-publicos-federais)

Foto: Giuliano Kluch

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