Nesta sexta-feira, dia 6, a partir das 14 horas, foi realizada a Assembleia Geral dos/as Docentes da UFFS que teve as seguintes pautas: 1. Mobilização em defesa da democracia na UFFS e contra a nomeação arbitrária; 2. Greve e outras formas de mobilização. A assembleia resultou nas seguintes deliberações e ações.
Deliberações:
- Renúncia imediata de Marcelo Recktenvald e Gismael Francisco Perin dos cargos de Reitor e Vice-Reitor da UFFS e destituição da comissão de transição;
- Garantia de autonomia universitária com nomeação dos candidatos que venceram a eleição na UFFS – Anderson Ribeiro e Lísia Ferreira;
- Rejeição ao Future-se, por ser considerado instrumento de destruição da universidade pública, por meio de uma resistência construída em âmbito nacional. Internamente, organizar mobilizações e debates entre os segmentos da comunidade acadêmica, com deliberações registradas em cada assembleia;
- Apoio às ocupações estudantis e às lutas protagonizadas pelos estudantes contra a nomeação de Marcelo Recktenvald para o cargo de Reitor da UFFS;
- Repúdio ao pedido de reintegração de posse feito pela comissão de transição sem prévia negociação e a qualquer outra medida de coação e violência que venha a ser perpetrada pela Reitoria não eleita contra estudantes e servidores docentes e técnicos da UFFS;
- Participação dos professores nas atividades da ocupação e nos campi com aulas públicas, inclusive com compromisso dos docentes de comparecimento ao local da ocupação, caso se efetive a reintegração de posse, com vistas a prestar solidariedade aos ocupantes;
- Repúdio a qualquer perseguição a estudantes por motivo de adesão ao movimento;
- Contra os cortes de verbas e pela recomposição do orçamento de 2019;
- Repúdio aos cortes de verbas do PLOA previstos para a UFFS para o ano de 2020, em especial os cortes nos recursos da assistência estudantil, que atingem cerca de 40% em comparação ao orçamento previsto para 2019;
- Revogação da Emenda Constitucional n. 95/2016, que limita os gastos e investimentos do governo;
- Exigência de garantia de reajuste salarial para o ano de 2020 para os servidores federais e também das progressões na carreira;
- Proposição ao ANDES de abertura do debate sobre greve nacional;
- Solicitação ao ANDES e às entidades nacionais de ações para dar visibilidade à luta da UFFS em defesa da democracia.
Ações:
- Deflagração de estado de greve;
- Assembleia permanente;
- Paralisação das atividades nos dias 10 e 11 de setembro;
- Realização de nova assembleia no dia 12 de setembro, cuja pauta será a deflagração da greve;
- Semana de aulas públicas em defesa da democracia e da autonomia universitária, a ser organizada em cada um dos campi.
A diretoria da SINDUFFS convida todas/os as/os docentes para uma vigília na frente da porta do prédio da Justiça Federal, localizado na rua Florianópolis, 901-D, Jardim Itália, Chapecó, no dia 10 de setembro (terça-feira) às 14 horas, tendo em vista a audiência de conciliação convocada pela juíza Heloisa Menegotto Pozenato com as/ou estudantes ocupantes da Reitoria e o professor Marcelo Recktenvald, Reitor não-eleito pela comunidade universitária.