Desde o dia 18 de novembro de 2019, professoras e professores do Rio Grande do Sul estão em greve contra um “pacote de maldades” que o governo do estado, encabeçado por Eduardo Leite (PSDB), apresentou no dia 13 de novembro.
Além de buscar a privatização de empresas dos setores de energia, gás e mineração, realizar parcerias público-privadas e aderir ao regime de recuperação fiscal, o governo tucano apresentou um conjunto de medidas, compondo esse pacote, que resultarão em arrocho salarial, retirada de direitos, congelamento salarial por tempo indeterminado e confisco de dinheiro de aposentado(a)s.
Tudo isso afeta uma categoria que já vive, há 47 meses, com salários parcelados e atrasados e que, possivelmente, não receberá o 13º neste ano.
Já são mais de 1.500 escolas afetadas e nesta segunda-feira (25), o governo do estado anunciou que irá cortar o ponto de todos os grevistas desde esta data. Na nota, o ANDES manifesta toda a sua solidariedade às mobilizações do(a)s servidore(a)s público(a)s do RS, em especial à importantíssima greve de professoras e professores.