Mutirão distribui alimentos para famílias indígenas da região de Chapecó e Laranjeiras do Sul

Nesta semana a SINDUFFS e as entidades parceiras encerram a primeira etapa do Mutirão de Solidariedade entre trabalhadores em tempos de pandemia que entregou alimentos e cestas básicas às famílias indígenas da região de Chapecó e Laranjeiras do Sul.

A campanha iniciada em julho deste ano arrecadou o montante de R$ 11.408,05, sendo R$ 8.355,00 arrecadado pelo site de financiamento coletivo vaka.me/1192797 (que descontou R$ 571,27 em taxas) e R$ 3.053,50 foi arrecadado através de depósitos diretos na conta bancária da SINDUFFS, que inclui a doação de R$ 1.000,00 do Sindicato Nacional.

O valor líquido arrecadado foi de R$ 10.836,78 que foi distribuído entre os núcleos de base de Chapecó e Laranjeiras do Sul que participaram da campanha. A seguir, as imagens da distribuição de mais de 1 tonelada alimentos da agricultura familiar na Aldeia Indígena Campo do Dia da Terra Indígena do Rio das Cobras de Nova Laranjeiras/PR.

Na região de Chapecó a distribuição está acontecendo nas comunidades indígenas por intermédio da Paróquia Sto. Antônio – Região Nordeste. Estão entre as comunidades beneficiárias a Terra Indígena do Toldo Chimbangue, a Aldeia Condá, a Aldeia Toldo Pinhal e as família de migrantes listadas pela Paróquia.

A campanha de solidariedade foi promovida pela SINDUFFS (Seção Sindical dos Docentes da UFFS) pelo SINDTAE (Sindicato do Técnicos da UFFS), pela Paróquia Santo Antônio – Região Nordeste de Chapecó e pela Rede Emancipa – Movimento Social de Educação Popular com foco na arrecadação de valores para aquisição de cestas básicas ou produtos alimentícios da agricultura familiar para doação às famílias indígenas, migrantes e em situação de pobreza acentuada pela pandemia nos meses de agosto a novembro na mesorregião da Fronteira Sul. As entidades também arrecadaram roupas, cobertores e equipamentos eletrônicos em apoio à outras campanhas.

Mutirão vem da palavra tupi motyrõ, que significa trabalho em comum. Trata-se de uma prática presente nas diversas comunidades da mesorregião, traço comum entre os diversos grupos étnicos: caboclos, indígenas, colonos, quilombolas, faxinalenses dentre tantos outros para os quais o mutirão (ou puxirão para alguns) é componente estruturante na vida dessas comunidades.

Nos encontramos aqui igualmente com as melhores tradições dos sindicatos na construção do apoio mútuo entre os trabalhadores.

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