Para que qualquer coisa aconteça, é necessário que se tenha o “quando?”. Segundo alguns veículos de comunicação, o reajuste de 5% seria a partir de 1º julho (pago no contracheque de agosto). Caso assim seja, provavelmente, o reajuste não superaria a inflação de 2022 – que tem uma estimativa média de 7,65% – e nem a perda acumulada de 2019 a 2021 (19,99%).
Seria retroativo? Não sabemos. E não sabemos, justamente, por não haver nenhum anúncio oficial.
Outra questão importante é se o “suposto” reajuste seria aplicado sobre o vencimento base ou sobre o conjunto da remuneração. Muitos servidores públicos federais possuem uma folha baseada em gratificações que estimulam qualificações, como mestrado ou doutorado. Como responder essa dúvida sem anúncio oficial?
E, por fim, quem teria direito aos 5%? As categorias do funcionalismo federal são compostas por muitos aposentados e eles não podem ficar de fora. Mas não há nenhuma informação sobre como isso será posto dentro dos 5%.
Por todas essas questões, o Fonasefe e o SINASEFE reafirmam: precisamos de respostas, queremos negociar. E se o Governo Federal não abrir negociação até 16/05, o SINASEFE vai deflagrar greve nacional. Vamos à luta!